O desfralde é uma das etapas que mais assustam as mães de primeira viagem.
Na minha opinião o segredo para ter uma história bem sucedida de desfralde, é respeitando o tempo da criança para seja um processo natural.
Mas como saber que chegou a hora?
Qual a melhor maneira para fazer o desfralde? A escola deve ajudar? Essas são algumas dúvidas que surgem na cabeça dos pais quando a criança começa a crescer. Afinal, isso indica que ela já está dando os primeiros passos para ser mais independente. Parece pouco, mas o ato de tirar as fraldas faz com que os pequenos comecem a conhecer o próprio corpo, afinal, eles iniciam o processo do controle dos esfíncteres. Um enorme salto no desenvolvimento infantil. "É importante que os adultos transmitam sentimentos positivos à criança, como confiança, autoestima e segurança", indica a coordenadora da escola Be.Living, Denise Koga.
Ajudar nesse processo pode parecer tarefa difícil, mas torna-se mais fácil se os pais transmitirem segurança e confiança aos pequenos! "Com tranquilidade, todos os envolvidos nessa transição podem colaborar de maneira bastante positiva e funcional", diz a psicopedagoga Anita de Cerqueira Cesar Ferreira, de São Paulo. O segredo é acreditar que eles são capazes e lembrar que todos nós também já passamos por isso.
Os pais, em conjunto com a escola, precisam ter paciência para enfrentar esse processo que envolve, sim, algumas escapadas dos xixis e dos cocôs. Aliás, é extremamente comum que muitas destas escapadas ocorram em um único dia. Principalmente nos primeiros dias que a criança está sem a tão prática fralda descartável. "Separem muitas peças de roupas para as possíveis trocas, para que tudo ocorra de maneira natural...", recomenda Anita. "Não se esqueça que os pequenos estão passando por um período de grande desafio e se encararmos como um processo natural, o controle dos esfíncteres se transforma em uma grande conquista".
Para tudo dar certo, é preciso que os pais trabalhem com os professores, pois cada um tem um papel bem específico nesta história. " Se possível, os professores devem relatar na agenda da criança como está o processo de desfralde na escola, para que ocorra essa troca de conhecimento com os pais", indica o psicólogo clinico Sebastião Souza, terapeuta familiar, de São Paulo.
1) A bolsa do desfralde
- 3 trocas de roupa, porque escapa e não é pouco
- protetor de assento (vende em farmácia)
- álcool gel
- lenço umedecido
- para quem quiser: redutor de assento dobrável
Isso depende da sua capacidade de lavar e secar. Eu comecei com 8 cuecas e não deu, passei para 12.
Hoje as 12 são suficientes e as coitadas já estão surradas.
3) Viagens
Sei que não é legal colocar fralda quando a criança está no processo da retirada. Mas, estradas costumam ser perigosas e acostamento não é o local mais seguro do mundo. Portanto, avalie a situação, se os riscos forem maiores, melhor colocar. Ah! Eu sempre levo uma garrafinha descartável. Joaquim usou uma vez porque não quis fazer na fralda.
4) Diarréia
Para minha sorte, só que ao contrário, Joaquim teve virose bem no comecinho do desfralde. Eu deixava ele sem fralda enquanto estava acordado, mas, para dormir eu colocava. Ps: vai sabão para lavar roupa, viu?
5) “Freada de bicicleta”
Joaquim não é uma criança alérgica, então, usei tira mancha desses famosos na cueca. Nunca deu alergia e nem problema. Ah! Tem que lavar bem depois (eu sempre usei a máquina pra isso).
6) Cueca na máquina
Olha, eu não sou o tipo de mãe que lava coisas na mão. Por falta de tempo e de habilidade. Logo, sempre coloquei na máquina e nunca tive problema. Outra coisa, tenho aquelas máquinas que lavam e secam. Já coloquei as cuequinhas na secadora e não encolheu (mas, recomendo testar antes com uma só)
7) Desfralde noturno
Outro dia fez um frio danado, meu marido estava fora e não tinha como comprar fraldas. Então, Joaquim dormiu de cueca (desfralde noturno forçado). Mas, fiquei tranquila porque ele já acordava sequinho há tempos.
Bjs grandes e boa sorte!!!
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